REFLEXÕES DE UMA MULHER MODERNA QUE SE PERMITIU VIVER À MODA ANTIGA E ENCONTROU NESTA EXPERIÊNCIA, O AMADURECIMENTO E A FORÇA, PARA SE TRANSFORMAR EM ALGUÉM MELHOR.
LEIA TAMBÉM! DICAS, MICOS, PENSAMENTOS RÁPIDOS
sábado, 24 de dezembro de 2011
CARTA AO MEU AMADO
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Festas de final de ano... Bom seria se...
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Era uma vez...
terça-feira, 8 de novembro de 2011
COISAS QUE APRENDI...
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
VIVA O BELO QUE É BELO!
PARECER, NÃO É SER!
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Olhares...
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Carta de Apresentação Informal
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Ainda lembro da minha infância...
sábado, 24 de setembro de 2011
O que dizer deste povo brasileiro...
PENSAMENTO
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Depoimento sobre 11 de setembro
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Mulher Moderna X Homem...
terça-feira, 30 de agosto de 2011
COMO É BOM TER AMIGOS
Obrigada
Adriana Flores Mafra
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
QUINZE MINUTOS ATRASADA- DILEMAS DE UMA MULHER MODERNA
Quinze Minutos Atrasada - www.drikaflores.blogspot.com
A minha vida inteira convivi com a "síndrome" dos quinze minutos! Desde a minha infância ouço alguém me falar "que estou atrasada", "que precisamos correr", "onde já se viu..."
Comecei a fazer aulas de balé, muito pequena e lembro como se fosse hoje, a correria, colocando sapatilha dentro do carro, prendendo o cabelo, enfim! E assim foi o período colegial, faculdade, pós...
Na época em que eu atuava no ramo executivo então, a cobrança de ser extremamente pontual me deixava de cabelos em pé. Chegar no horário é sinal de educação, comprometimento e organização. Concordo. Mas daí dizer que os melhores funcionários são os primeiros a chegar, desculpa, mas até hoje não compreendo esta comparação. Como podemos ser julgados por quinze minutos? Como posso passar à incompetente, descompromissado e irresponsável só porque estou atrasado quinze minutos?
A meu ver é muito mais importante, a entrega de um relatório em dia, a apresentação de uma proposta que realmente faça a diferença, e a maneira e agilidade como desempenho minhas atividades dentro do período em que me mantiver disponível. Que importa ser o primeiro a chegar e se enrolar todo para concluir o serviço? Que importa ter o prazer em dizer bom dia a cada um que passar, e ser o último a ir embora? Bom profissional mesmo é aquele que consegue concluir todas as suas atividades dentro do seu horário de trabalho, não aquele que precisa chegar muito antes, ou sair sempre depois.
E de certa forma, sem perceber, carregamos esta exigência para tudo que formos fazer. Outro dia estava indo ao mercado, e corria com o carro, nervosa, como se fosse parar o mundo porque estava atrasada "para fazer compras?" Como assim? Onde está escrito o horário ideal para se fazer compras? E porque gritamos que nem loucos uns com os outros porque sempre estamos atrasados para aquela festinha de aniversário? O que seria por prazer se transforma em uma obrigação, e na maioria das vezes já chegamos a um lugar, com vontade de vir embora. Isso quando nem entramos no salão e chega alguém nos criticando de tal forma, que por um minuto pensamos, "precisa mesmo de tudo isto?".
Concordo, tem gente que exagera, eu mesma já exagerei. Perder o horário além do normal, é muito chato, e cria realmente a imagem de alguém com quem não se pode contar. Atrapalha o parabéns, a hora do cafezinho, e aquela surpresa fenomenal que alguém montou para o momento crucial da festa em que não estava presente. Mas se forem apenas quinze minutinhos, será que faz tanta diferença assim?
Que adianta sermos pontuais nos compromissos, se estamos sempre atrasados no relógio emocional? Mas vale o atraso no relógio do que atraso na vida. Perder o tempo de dizer que se ama alguém, se atrasar para demonstrar um sentimento que fora de contexto não tem o menor sentido. Quinze minutos de atraso fazem diferença na hora de uma repreensão, ou daquele elogio que esperamos a vida toda. Assim sim, chegar atrasado é grave.
Existem momentos na vida, que temos que nos posicionar, e se chegamos atrasados, ainda que quinze minutos, perdemos a oportunidade às vezes, de mudar nossos caminhos.
O importante de tudo isso é que a cobrança não nos torne pessoas amargas e estressadas demais a ponto de não podermos curtir aquele cafezinho gostoso depois da refeição, ou não termos tempo daquele selinho no marido antes de trabalhar, ou daquele abraço mais demorado no filho ao deixarmos na escola.
Somos humanos, e às vezes precisamos destes quinze minutinhos a mais, para tirarmos forças para um dia inteiro de produtividade. Sendo assim devemos relaxar um pouco, e acreditar que a competência esta em concluirmos o que nos dispusemos, dentro do prazo necessário, nem quinze minutos a mais, nem quinze minutos a menos. Mas de maneira prazerosa, natural e criativa.
Não devemos agir como robôs em busca de uma perfeição desenfreada que nos leva a lugar nenhum. Não quero ser perfeita nem modelo de ninguém. Prefiro ser feliz, fazer a diferença de forma natural, e aproveitar cada quinze minutos de prazer que a vida puder me oferecer. E daí que estou sempre quinze minutos atrasada? Pelo menos eu aproveito a vida e sou feliz, e você?
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Obrigada
Adriana Flores Mafra
quarta-feira, 27 de julho de 2011
IMPACIÊNCIA
Dizem que paciência é um dom. Ou você tem, ou não tem!
Quando eu nasci acho que fui abençoada com boas qualidades (modesta parte!), mas em compensação, ficou faltando um "pouquinho" de paciência para mim!
Já fui aquele tipo de pessoa que os outros começam a falar e você tenta completar a frase, como por adivinhação?! É coisa de louca não é? Ficar citando palavras aleatoriamente, atrapalhando a conversa! Espera um segundo que fica mais fácil a compreensão...
É que tem gente que demora muito para explicar o óbvio. Então, muitas vezes, já sabemos onde a conversa vai dar, mas a pessoa não conclui, e gera um desespero, uma aflição, e sem perceber, já estamos falando por alguém...
Desde pequena tenho muita agilidade de raciocínio, e isso ao mesmo tempo em que é bom, também prejudica, porque temos que esperar o coletivo compreender igual. Por exemplo, dentro de uma sala de aula. Sempre tem aquele aluno que demora um pouco mais para compreender, aí vai dando um desespero, uma vontade de interromper o professor para tentar explicar diferente e ver se o colega compreende.
E assim é na fila do caixa do eletrônico (sempre tem uma pessoa de idade ou um jovenzinho inexperiente que demora um pouco mais para digitar a senha e tal, e tal...), no caixa do supermercado, no trânsito, em todo lugar existem pessoas testando nossa paciência, o tempo todo!
Mas nada se compara ao fato de termos filhos. Descobri o que era paciência quando me tornei mãe. Paciência para esperar os nove meses (que na verdade são quase dez) para o neném nascer, paciência para esperar o tempo certo de ele mamar, o tempo certo para trocar as fraldas, depois para tirá-la, dar comida, dar banho, para tudo precisamos ter muuuiiiitta paciência. Porque estão em desenvolvimento, então é claro que não desempenham as atividades com tanta destreza. E não podemos ficar o tempo todo resolvendo tudo por eles senão, o que serão quando adultos?
E quando estamos esperando alguma coisa acontecer então? Nossa! É um desespero! A pior coisa para o impaciente é alguém falar, espera um pouco que vou analisar melhor e depois te posiciono. Aí a pessoa não te liga não te dá uma satisfação, e você começa tentar analisar tudo que pode estar passando na cabeça desta pessoa, e isso gera uma ansiedade absurda. Aliás, o impaciente em contrapartida também é muito criativo! Sempre temos boas histórias para imaginar o que deve estar acontecendo?!Isso chega a ser perigoso!
E é nessa ansiedade toda que fazemos as coisas de maneira errada. Falamos o que não devemos, não falamos o que devemos, choramos sem motivo (é, eu mesma já paguei vários micos!), nos precipitamos e concluímos coisas, aí vamos nos explicar e no final não era nada daquilo... Enfim meu caro leitor, a impaciência é um defeito muito difícil de administrar.
Então para aliviar as tensões, tomamos chá disso, chá daquilo (certa vez fiquei cheia de bolotas pelo corpo devido a um destes chás que tomei...), comprimidos, chocolate, vinho, musculação, MEU DEUS! Alguém me ajude a me controlar por gentileza?
A única coisa boa da impaciência, é que não tem monotonia, temos sempre um fato novo com que nos preocupar, assim a vida fica sempre mais agilitada! E engraçada, e por vezes, patética!
Este texto na verdade é um apelo aos equilibrados de plantão: escrevam-me, passem a fórmula secreta, receitem algo realmente "porreta" como diz o baiano. Mas não me abandonem!
Assim como a "Amy", (guardadas as devidas proporções, não me drogo, não bebo tanto assim, não tenho tatuagens, ainda, enfim!), este texto é um pedido de ajuda, não o tornem célebre demais, e se esqueçam do que possa estar dentro de mim, precisando de melhorias! (surtei!). Afinal de contas, como já disse anteriormente, a espera por uma resposta, pode me fazer pegar um foguete de repente, e voar pelo universo seguindo meu caminho como "PLUFT PLAFT ZOOM" (algo assim, já dizia aquela música do Raul eu acho).
Aliás, já adianto que, aquele OVNI em discussão que surgiu estes dias em Embu das Artes SP se não engano, deve ser "engenhoca" de um impaciente cansado da espera do real Disco Voador que aguarda enxergar desde o início de sua vida. Portanto, cuidado! Dizem que quem espera sempre alcança. Mas alcança o quê? Não se arrisquem às reações extravagantes de nós impacientes, pode ser prejudicial à saúde!
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Obrigada
Adriana Flores Mafra
terça-feira, 28 de junho de 2011
DESCOBRI QUE QUERO VOAR!
Caiu a ficha, quando recebi uma proposta de trabalho, e não tive vontade de aceitar. Não porque não estou a fim de trabalhar, mas porque não basta ser apenas qualquer coisa para ganhar um troco, e me dizer ocupada. Preciso mais. Algo que compense a minha falta de atenção em casa, o prazer de estar sempre perto do meu filho, do meu marido. Neste momento percebi, que o amor pela família, sempre vai vencer qualquer oferta, que talvez esta comparação seja desleal e injusta. E não devemos nos preocupar em demasiado se todos ficarão bem, porque no fim, por mais que a gente se esforce, a felicidade da nossa família, não depende só da gente.
Sendo assim, me tornei mais aberta a oportunidades boas, prazerosas e até lucrativas, mas que fundamentalmente possam me fazer mais feliz. Descobri que não é justo culpar pessoas e situações pela minha falta de decisão, vontade ou determinação. Nem tudo que nos permitimos passar, é culpa de alguém. E muitas vezes, é culpa de nós mesmos. A partir do momento que já não aceitamos a condição em que vivemos, algo não está bom; é hora de mudar. Mudar um estilo de vida, alguma situação profissional, uma postura qualquer.
Sempre fui muito sincera com meus sentimentos, dificuldades e intenções, e acho que tenho conseguido viver bem assim! Para podermos ser boas mães, boas esposas, primeiramente precisamos nos sentir felizes, realizadas, tranqüilas. Não podemos transmitir a paz que não há dentro do nosso coração, ou convencer com paciência, se não estamos pacientes para entender nossa própria história de vida.
Meu recado hoje é pra você, que assim como eu, passa por momentos de desencontros e indecisões, onde o amor (Graças a Deus!) que nos cerca, ao mesmo tempo em que nos fortalece nos impede às vezes de voar. Como voar sabendo que nosso ninho ficará em solo, ainda que em terra firme, mas longe do nosso toque, da nossa vista?
Talvez haja um meio termo onde consigamos voar, não tão alto, mas continuamente. Assim, podemos ser felizes com a sensação do vento batendo no nosso rosto, e completas, por conseguir do céu, avistar nossa cria. Não é pecado algum querermos dar um rasante aqui outro ali, é humano, é real, necessário.
Se você está com necessidade de se realizar em alguma coisa, que a sua condição atual não te permita, tente o meio termo. Mais vale um pouco mais de felicidade, do que muito de desconforto. O ninho, nunca sai do lugar, e se o construímos de forma sólida, quente, protegido, pode ventar, chover, nada abala o que está alicerçado com amor, proteção e direção de Deus.
Descobri que quero voar, baixinho, devagarzinho, suave, não importa, sentir a emoção do vento, ver a beleza dos mares, o perfume das matas...ainda que de vez em quando, ainda que menos do que poderia...
Já sinto o vento sobre o meu rosto, balançando os meus cabelos, secando a minha boca... Esquentando o meu coração... Ah, descobri que quero voar,... Baixinho...
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Obrigada
Adriana Flores Mafra