quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A energia que movimenta!


Estes dias li um artigo que falava para emitir boas energias em tudo que fosse fazer, como mola propulsora para movimentar a vida. Comecei a analisar com mais cuidado...
Muitas vezes guardamos esta energia positiva para ser despendida somente na “hora em que acontecer aquilo que temos esperado”. Mal sabemos que a energia que emitidos ao produzir as atividades cotidianas, ou um trabalho oferecido, ou mesmo nos momentos de lazer, é tão importante quanto a fé e a paciência que nos dão forças para aguardar.
Ao emitir força positiva, elas mobilizam nossa vida, e o ambiente a nossa volta. Agilizando o processo de retorno, colheita, prazer.
Mais importante do que ficarmos tristes, pensativos, cabisbaixos aguardando uma situação que “nunca vem”, porque não experimentamos trabalhar com afinco, dedicação, boas vibrações em cima das oportunidades que já estão no nosso caminho?
Experimentar, não fechar as portas, deixar a vida fluir, as situações chegarem até você. Parece utopia, romantismo, mas funciona!
Seja grato, se dedique com amor, com cuidado, com esforço. A prosperidade acontece, o bom humor se renova, a energia se modifica. O dia que parecia estar cinza, vai mudando de cor, e os sentimentos negativos, como num passe de mágica, vão dando espaço a uma esperança gostosa, um amor diferente pela vida, um prazer novo.
É muito especial sentir que somos capazes de produzir coisas boas, que temos condições de ir além. E o mais legal, é saber, que muito deste percurso, depende muito de nós. Assim, não ficamos rendidos a uma situação ou outra, a uma aprovação ou outra, a uma crítica ou muitas. Vale mais o que diz nossa consciência com Deus. Ele sim sabe do nosso esforço, da nossa batalha, da nossa real condição. Mas muita vezes, até Ele quer ver!
Sim, temos que fazer nossa parte. Temos que mostrar que estamos prontos para a batalha! Que temos coragem, que temos fé! Sim, somos capazes de ir além. De construir coisas boas que nos levem a lugares inesperados.
O que nos coloca em posições de destaque é o merecimento sobre o que produzimos. E nem sempre está ligado à qualificação técnica ou material. A maioria das vezes o que precisamos, é de “cultura espiritual”. É saber o que fazer com tudo o que aprendemos na vida. Não basta ter vivido. Não basta ter visto. Não basta...é preciso saber quando usar, como usar, para quê usar.
A sabedoria mais vale do que a técnica. Muitos podem aprender a mesma técnica ao se sentar em uma escola ou universidade de renome. Mas ninguém substitui a importância de ser sábio, ter entendimento espiritual sobre cada situação. O que nos faz diferente, especial.
Por ano, quantos engenheiros, administradores, médicos se formam no mundo? Será o conhecimento tão relevante assim para nos fazermos diferentes dos demais? O que diferencia um homem que se destaca de outro que simplesmente age com correção? É claro que o estudo é importante. Liberta a alma, nos permite sermos críticos em face às situações e fatos da vida. Mas não é o suficiente. Pois ao mesmo tempo que nos liberta, muitas outras nos aprisiona.
Acredito que o merecimento espiritual é o que realmente nos faz dignos de recebermos o nosso lugar ao sol. Para uns mais altos, para outros nem tanto. A nossa prosperidade muitas vezes é do tamanho da nossa condição.
Não esqueça de dispensar energias boas em tudo o que fizer. Assim uma corrente positiva de amor circulará a sua vida, e o que parecia tão difícil sem ao menos esperar, se fará real!




terça-feira, 1 de outubro de 2013

Feliz Aniversário



Por estes dias fiz aniversário.
Nesta época é muito bom fazermos uma bela limpeza. Limpar a nossa mente dos pensamentos negativos que não nos levam a lugar nenhum. Limpar o nosso corpo das besteiras que acabamos comendo mesmo sem perceber. Limpar a nossa alma: aproximá-la de Deus. É como se alguém lá em cima estivesse olhando por nós de maneira diferente neste dia, mais atenciosa, e talvez fosse o momento exato de estreitar esta relação de fé, e de paz.
Quando pequena meus pais sempre faziam um bolo pelo menos para comemorar. E era sempre bom!
Certa vez fizemos uma festa de aniversário juntas, eu e minha irmã. Minha avó veio de SP (eu morava na Bahia) e fez “todos os docinhos” em casa. Bom, foram dias “experimentando” os quitutes, inventando receitas, preparando a decoração do salão...muita emoção, muita alegria, muita expectativa. Mesmo que não fosse ninguém na festa, já estava sendo divertido só pela reunião da família e dos amigos ajudando nos preparativos.
Eis que chegou o grande dia, o salão do prédio todo enfeitado, lotado de pessoas amigas, música de fundo, risadas, brincadeiras. Tudo correndo bem, até que chega a hora do parabéns. Para inovar, minha avó e minha mãe fizeram um bolo todo coberto com balas, e chocolates, e jujubas, e afins. Sabe aquele bolo dos sonhos de qualquer criança! Lindo demais, dava água na boca de olhar. Com muito custo conseguimos chegar àquela parte da música do parabéns que diz “é pique é pique”... não me lembro se cheguei a cantar rátimbum, se apegamos as velas, só sei que de repente, a moleca “subiu”em cima da mesa, começaram a retirar os enfeites do bolo, um empurrando o outro, com docinhos amassados nos cotovelos, pedaço de chocolate no cabelo, foi um misto de sucesso com desespero...na hora deu até medo de me arrancarem um pedaço do nariz sei lá , acreditando que fosse um beijinho um pouco passado do ponto! Mas foi demais. Acalmados os ânimos, não faltou doce pra ninguém. As festas em casa sempre foram muito fartas, dava para alimentar o dobro da quantidade de convidados!! Bom demais, nunca vou esquecer aquele dia...
O prédio que eu morava era muito legal, porque as pessoas eram muito animadas, e tudo era motivo para comemoração. Um aniversário para família, sempre virava carnaval, e eu que sempre fui arroz de festa como dizia minha mãe, não perdia um só evento. Sempre no final das festas, colocávamos as músicas da Gal Costa (fagulhas pontas de agulhas brilham estrelas...), da Elba Ramalho ( Oi tum tum bate coração), do Luiz Caldas ( nega do cabelo duro que não gosta de pentear...), e eu, me esbaldava, ficava descalça, era sempre uma das últimas a ir embora do salão.
Bom relembrar estes momentos, e ver como a vida pode ser generosa se a gente souber aproveitar.
Desapontamentos, desilusões, momentos de tristeza, feridas difíceis de cicatrizar, todo mundo tem, mas saber fazer uma limonada, ou melhor, uma caipirinha com tudo isso, é o que faz sermos diferentes. Nem melhores nem piores, apenas felizes.
A sonoplastia se modifica mas a vontade de fazer a vida valer a pena permanece, transformando momentos de dificuldade, em oportunidade de crescimento e superação.
“Oi tum tum bate coração...”!