quarta-feira, 10 de agosto de 2016

EU ME AMO!

Aí você confirma o que sempre soube: no fundo o que importa mesmo é entre você e Deus.

As pessoas têm o hábito de julgar a capacidade do outro, o talento, a falta dele. Têm o hábito de criticar o corpo alheio, a beleza, ou a falta dela. A inteligência, a ignorância, a burrice, o exibicionismo, a timidez. Tudo se repara, “no outro”.

Se você faz, é porque faz. Se não faz, deveria ter feito. Será que a maioria dessas pessoas têm reais condições para avaliar de forma tão cruel assim o seu próximo?
Vejo justamente o contrário. O que julga a falta de beleza do outro, é três vezes mais feio. O que fala da burrice da outra, é mais ignorante que ela. O que critica a loira gostosa e a chama de superficial, mal sabe escrever. Ou seja... estou louca ou falta critério?

É, porque, por mais que seja o cúmulo do absurdo este tipo de comportamento, aquele que aponta o dedo, deve, no mínimo, ser melhor. E não o é. Porquê? Porque não lhe falta só a beleza, ou corpo, ou capacidade, ou o que seja. Lhe falta amor, compaixão, auto-avaliação. Lhe falta tolerância, com problemas que ele mesmo apresenta. Por isso a sociedade está como está.

Quem faz a sociedade somos nós. Nós somos a sociedade. Se ela tem valores deturpados é porque grande parte de nós também os tem, só que manifestamos no outro.
Você não pode manifestar sua insatisfação no outro, e quando receber o troco se julgar injustiçado. Você contribuiu para isso.

Por isso cada dia mais tenho a convicção de que as opiniões alheias, comentários que não agregam, a percepção equivocada que o outro tenha sobre você, é problema do outro, não seu! Você sabe quem você é, você conhece sua história, suas origens, os porquês de cada ferida. Não permita que uma pessoa que mal te conheça dite verdades sobre a sua vida, que ela não domina nem na dela.

Pessoas bem resolvidas, felizes, amadas, não perdem tempo criticando nem observando a vida do outro. As pessoas que não têm a decência de olhar para o próprio umbigo, reconhecer a suas debilidades e se tratar, não merecem o seu sofrimento, a sua mágoa, a sua dor.

No fundo, é sempre entre você e Deus. Ele te reconhece, te fortalece, te levanta. Ele sabe o valor de cada lágrima derramada, de cada esforço dispensado, de cada conquista. Ainda que o mundo não te compreenda, não te aceite, não te valorize, você não pode desistir de você.

Se a gente recebe aquilo que oferece, seja amor, seja compaixão, seja vida. E receba de volta o que você semeou. E tenha a consciência tranquila se não colher os frutos esperados, porque muitas vezes a culpa não é sua. Nem todo mundo está preparado para oferecer amor. Mas não desista, porque no fundo, você não precisa ser amado pelo outro. Você precisa é ser amado por “você mesmo”!








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