quinta-feira, 19 de junho de 2014

O divórcio necessário!


Estes dias recebi um texto que me inspirou a respeito do tema. Um homem dizia estar se divorciando dos seus próprios sentimentos. De uma maneira sábia e peculiar. Achei interessante porque atualmente as pessoas se divorciam muito, umas das outras, quando na realidade, deveriam divorciar-se de si mesmas, dos sentimentos negativos e inoportunos que originam uma série de conflitos internos, e sociais.
Hoje proponho uma atitude diferente. Porque não iniciamos um processo de divórcio coletivo de tudo aquilo que nos faz mal, que nos atrapalha?
Deveríamos nos divorciar da impaciência que não nos permite muitas vezes desfrutar de momentos maravilhosos porque mudamos o curso antes mesmo de chegar ao destino previsto. Que nos impede de ajudar um filho em processo de desenvolvimento, ou mesmo nos causa uma série de enfermidades que nossa própria mente produz devida a impaciência que nos toma, nos angustia, nos consome.
Deveríamos mesmo é nos divorciar da hipocrisia que nos faz apontar o outro, quando na realidade nos comportamos de forma tão similar.
Deveríamos ainda nos divorciar da falta de amor, de caridade, de generosidade que nos deixa trancados em um mundo cor de rosa e nos impede de estender a mão a quem realmente precisa.
Deveríamos nos divorciar sim do descaso que nos permite aproveitarmos os frutos merecidos do esforço do nosso trabalho, e esquecemos que tem tanta gente passando necessidade e morrendo de fome bem na frente do nosso nariz. E mesmo assim, desperdiçamos dinheiro, comida, energia sem a menor culpa.
Deveríamos nos divorciar da maldade e do preconceito que nos impede de conhecer as pessoas como elas realmente são. Criando rótulos sem ao menos darmos a oportunidade de amar.
São tantos os sentimentos e atitudes que nos prendem a tantas energias negativas, que nos puxam para baixo, nos distanciam de Deus, que fica difícil até elencar.
Creio que quanto mais nos libertamos de tudo o que nos prejudica, e prejudica o próximo, o peso que carregamos sobre as nossas costas diminui, e assim como um maratonista que vai se livrando das roupas pesadas e dos acessórios inúteis ao longo do percurso, mais leves, conseguimos ir mais rápido, e mais longe.
Imagine que você é um atleta, e que precisa render o máximo que puder para vencer uma prova. Jogue fora o que não é bom, e focalize nas atitudes produtivas. Você verá que com um pouco de treino, o fôlego se estabiliza, os músculos se fortalecem, e a nossa mente se equilibra para nos levar a pontos inimagináveis.
Tenha a alma de atleta! Se divorcie, jogue fora, elimine. Quando nos desfazemos das coisas ruins, sobra espaço para tudo o que é bom, e chegar ao pódio, torna-se somente uma questão de tempo!