sábado, 24 de dezembro de 2011

CARTA AO MEU AMADO



Contagiada por todo este clima de festa e confraternização aproveitei para analisar a minha vida, e reconhecidamente feliz, agradeci. Agradeci a Deus não somente pelos bens materiais, mas principalmente pelo amor recebido. Me senti muito abençoada por receber amor de tantas formas, e cores e maneiras, que me tomam, me dão brilho, despertam meu prazer de viver. A família, os amigos, meu filho tão especialmente belo de alma... Tanta gente, tantos amores, de tantas formas e cores, e maneiras, que me tomam, me dão brilho...

Feliz com estes amores, que me acariciam como quem recebe flores, estas também cheirosas, mas com vida mais frágil e curta que a minha ascendência (ainda bem!); enxerguei sob o alcance dos meus olhos sonados, mas atentos, a razão de grande parte deste afeto recebido, desenvolvido, aperfeiçoado de tantas formas, e cores, e maneiras que me tomam, me dão brilho... E através destas simples palavras decidi tornar público o que já era exposto, tornar claro o que já era subentendido, tornar palpável e registrado o que há muito é realidade: MEU AMOR POR VOCÊ GLAUCIO!

Este amor que chegou devagarzinho e de uma forma inexplicavelmente mágica se instalou dentro da minha alma e me tornou absolutamente especial! O teu amor maduro, equilibrado, mas voraz, seguro, determinado, forte o bastante para te aproximar de mim de maneira “definitiva”. Intencionalmente dedicado, conquistou a minha admiração e amolecendo meus medos, acalmando minhas angústias, confortando alguns espaços abertos dentro do meu coração, te fez meu e me tornou tua para sempre!

Amor que me ensinou que o orgulho nos afasta da presença divina, e que mais vale relevarmos os defeitos da pessoa amada e mantê-la por perto feliz, do que criticarmos o aparentemente incorrigível, que acaba se tornando correto quando livre para se tornar assim.

O seu amor que me ensinou que humildade não é tentar ofuscar um talento reconhecido, mas saber conviver com ele sem se sentir melhor do que ninguém.

Que me mostrou a capacidade que tenho para conquistar muito mais do que imaginava. Ratificando que por mais difícil que a realidade possa parecer, sempre há um motivo para sorrir e celebrar.

O seu amor que me deu força para enfrentar antigos fantasmas que insistiam em depreciar minha capacidade de gerenciar uma família, e transformou minhas vontades individuais em sonhos palpáveis e coletivos.

O seu amor que me ensinou o significado de solidariedade ao acolher e apoiar a minha família como sendo realmente sua.

Amor que me fez ver que não se julga realmente um homem pelo que ele aparenta superficialmente, mas pelas obras realizadas e pelos sentimentos difundidos.

O seu amor que me deu muitos amigos de presente, me ensinando a compreender o próximo individualmente, sem muita preocupação com padrões julgamentos e afins.

Amor que me ensinou a ver o mundo de muitas maneiras diferentes, despertando aptidões e aprimorando conhecimentos que haviam se perdido pelo tempo.

Que me exigiu amadurecimento espiritual para suportar realidades que aparentemente me julgava fraca para suportar.

Amor que me ensinou que a paciência pode ser uma forte aliada se estivermos caminhando de forma constante e progressiva por caminhos seguros e bem guiados.

O seu amor me fez entender que simplicidade é poder circular entre rodas diferenciadas e ainda sim se manter fiel a hábitos desenvolvidos, sem se frustrar, contaminar, se corromper.

O seu amor me mostrou o que é sinceridade, honestidade, correção.  

Me ensinou que o passado serviu como preparação para o que enfrentamos hoje, e que o futuro certamente trará os frutos de tudo que plantarmos nos dias atuais.

O seu amor... O seu amor...

O seu amor extrai de mim o que tenho de melhor. Me contagia, me toca, me emociona. O seu amor me faz mais grata a Deus todos os dias. Me preenche, me completa, me ajuda a descobrir quem realmente sou. E quem posso ser...

O seu amor fez do seu caminho o meu caminho. Me mostrou que o que ficou para trás era muito menos do que o que eu tinha para receber. Me ensinou que a família é o bem mais precioso e a manifestação mais forte do que significa amar.

O seu amor não poupou minhas fragilidades, mas me fez tentar enfrentá-las e vencê-las.

Você reconhece e até alimenta minhas manhas, e supri meus dengos confortando minhas aflições e carências de menina bem cuidada por uma família dedicada e unida. Sabe conviver com meus defeitos e por mais que possam incomodá-lo, torna-os irrelevantes ao nosso cotidiano, fazendo nosso convívio muito mais leve e feliz!

Como diria Charles Chaplin: “Sua felicidade é fruto das suas escolhas!!! Valorize as pessoas que te amam!!! Existe uma força... Que nos leva a viver. Uma força que nos faz recomeçar que nos faz sorrir que nos faz suportar as dores. Que nos faz suportar a saudade que nos faz buscar a felicidade. Existe uma força muito além de nossos olhos maior que imaginamos, que nem sempre procuramos, mas, ela sempre está a nossa espera. Existe uma força que nos faz sonhar. Uma força que nos faz acreditar. É uma força chamada amor. É uma força chamada persistência. Uma força chamada coragem. Uma força chamada fé! Uma força que nos faz desejar viver”...

Você é parte fundamental desta força em mim! TE AMO DEMAIS!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Festas de final de ano... Bom seria se...


Final de ano... Época de festa, comemoração, reunião em família... Período de auto-avaliação, reencontro, promessas para o novo tempo...
Nesta fase do ano, de uma maneira geral, as pessoas ficam mais sensíveis, mais generosas, mais... Mais! Os sentimentos são maximizados e a necessidade de compartilhá-los com a família, os amigos, torna-se ainda maior.
Como não se emocionar com a beleza das luzes coloridas, com os enfeites natalinos, os corais bem ensaiados das crianças carentes da comunidade? Como não reparar na beleza das árvores de Natal cuidadosamente montadas com dias de antecedência, no olhar doce do Papai Noel, que multiplica-se de maneira extraordinária a cada esquina? As músicas temáticas, os CDs do Roberto Carlos, os panetones, as caixas de bombons finos, o pernil e etc, etc, etc.
Sem dúvida, o mundo se torna mais mágico, mais bonito, mais encantador. Redescobri-se o prazer pela vida, pelo sorriso, pelas mais diversas emoções.
Ao mesmo tempo, é curioso como “repentinamente” muitos redescobrem sua “religiosidade”, sua “preocupação pelo próximo”. Que não precisa ser o menino de rua pode ser a própria mãe, um irmão, o porteiro enfim...
Bom seria se este “espírito natalino”, essa “vontade de ser melhor”, “fazer o bem”, fizesse parte de uma constante na vida das pessoas. Afinal de contas, um ano é tempo demais para quem tem fome, para quem não tem onde morar. Um ano é tempo demais para o pai que espera o telefonema dos filhos, para a criança pobre que não tem o que vestir, com que brincar.
Bom seria que o Papai Noel existisse todos os dias espalhando alegria, carinho e esperança.
Bom seria que soltássemos fogos de artifício toda vez ao acordarmos como forma de celebrar a benção por estarmos vivos.
Bom seria que ao trocarem presentes em amigos secretos, as pessoas permutassem amor verdadeiro e fraternidade; e não superficialidades que envolvem mais preocupações com o valor dos presentes recebidos do que com o ato proposto realmente.
Bom seria que as pessoas se reunissem por prazer não por obrigação. Que pudessem reconhecer como é bom ter uma família unida com tantas histórias para contar, ao invés de ficar reparando quantos pedaços de Chester cada um comeu.
Bom seria que a fartura das ceias fizesse parte da mesa de todas as casas de bem, diariamente. Que as pessoas pudessem ajudar-se mutuamente, como se todas as noites fossem especiais.
Particularmente, acho encantador todo este universo. Acho mágico sim e emocionante todo este movimento de festas de final de ano. Não importa muito as diferenças: se por influência religiosa para uns, comercial para outros, o importante mesmo é aproveitarmos estes momentos para manifestar os bons sentimentos que existem e que às vezes, devido à correria cotidiana ficam escondidos, apagados e acumulam-se dentro dos nossos corações. Demonstrar amor nunca é demais!
Mas bom mesmo seria que não esperássemos a noite natalina para manifestá-lo. E não resolvêssemos nos corrigir apenas a partir da virada de cada novo ano...
Jesus Cristo morreu, e ressuscitou! Ele continua vivo no coração de todos aqueles que crêem em seus ensinamentos. Certamente Ele não espera ser lembrado e celebrado apenas um dia por ano. Certamente Ele gostaria que praticássemos seus ensinamentos todos os dias, independentemente de religião. Se pensarmos assim todos os dias podem ser como o Natal!
Ah... Festas de final de ano... Bom seria se todos os dias fossem assim!