Mais um ano que se
vai...
Um ano de lutas
políticas, de classe, de sexo, de cor. Muitas pessoas encontrando
seus ideais e, perdendo a linha.
Quanta postagem
desnecessária. Quanto excesso de razão, e falta de coerência.
Que mundo louco, sem parâmetros de bom senso, de tolerância, de
amor.
Nunca se ouviu falar
tantos termos diferentes de uma só vez. Homofobia, feminicídio,
machismo, comunismo, racismo, capitalismo e tantos outros ismos mais.
Viramos um rótulo.
Somos um monte de pessoas “unidas” pela separação da
minoria que nos representa.
Homens, mulheres,
negros, brancos, "homos", heteros, comunistas, capitalistas... Já não
se sabe mais quem oprime quem. A justiça generalizadamente
injusta.
O mundo de fato está
confuso. Os “excluídos” se voltaram contra seus “opressores”e
acabam reagindo com a mesma intolerância que originou sua própria
luta. Caos total.
É, 2018 foi um ano de
mudanças políticas, sociais, que nos fez refletir, amadurecer
conceitos, aprofundar valores. Será que valeu a pena? Será que este
movimento de fato representa alguma tentativa de evolução,
ou é o retrato de um bando de gente sem opinião ou consciência,
que por falta de coragem ou incapacidade de raciocínio próprio,
agiu pelo impulso da multidão?
Que neste novo ano, e
nos anos que virão, a sociedade encontre um ponto de equilíbrio. E
que a gente seja menos politicamente correto e mais correto de
verdade. Que o medo de algum julgamento não nos impeça de
sermos de fato “vivos.” Que nossa alma continue tendo voz. Que
nossos sonhos não sejam tolhidos por “minorias” opressoras,
nem estimulados por “maiorias” persuasivas.
Que neste novo ano, e
nos anos que virão, tenhamos a liberdade de ser e sentir o que
quisermos, sem que isso seja ofensivo para alguém. Que tenhamos a
capacidade de enxergar que fazemos parte de um grupo social onde o
respeito é fundamental. E tenhamos o bom senso para
compreender que a minha vontade não deve sobrepor a sua, a não ser
que eu seja o único beneficiado ou prejudicado com isso.
Que neste novo ano, e
nos anos que virão, possamos construir maiorias unidas pelo
amor, e não segregadas pela dor!
Viva 2019!