sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Para o próximo ano eu desejo...

É comum esperarmos períodos de mudanças para estipularmos novas metas, renovar objetivos, construir sonhos. Mas será que verdadeiramente os fatos externos exercem esse poder todo sobre nós? Te pergunto: quantas promessas de ano novo você já cumpriu? Se sim, o que foi determinante para que ela se realizasse?
Não seriam nosso esforço, fé, foco, dedicação mais importantes do que qualquer outra coisa? Sendo assim, tanto faz se o ano é novo, velho, se é meu aniversário, páscoa ou o que seja. O que define se as mudanças positivas de fato acontecerão primeiro é a genuinidade do nosso desejo, em conjunto com a vontade divina de abençoar naquela parte. Depois, a sua contribuição pessoal.
Acreditar que tudo é possível, ser positivo, gerar energias positivas é fundamental. Mas não suficiente. Há que se trabalhar duro. Se não física, espiritualmente.
Muitas vezes pensamos que nosso esforço deve ser de ordem material. Mas no fundo, o que nos falta é um desenvolvimento de espírito. O merecimento, se é que podemos chamar assim, grande parte das vezes é por ordem espiritual. Não adianta somente o estudo, ou o muito trabalhar. É preciso mais. É preciso ir além. Quando nos conectamos com o divino, e deixamos a vida atuar, e as coisas fluem com naturalidade.
Aprenda a aceitar o que tem que ser, e seja grato. Tudo o que a gente vive tem um propósito maior.
Se é fácil? Não. Mas é preciso. E vale a pena. Sempre vale a pena.
Não foque no resultado, foque no caminhar. A vida é um eterno caminhar. Os resultados nem sempre são o mais importante. As vezes o prêmio maior, está ao longo do caminho.
Abra seus olhos, feche a sua boca! A murmuração não edifica. O saber ouvir, o bom observar sim.
Perfeição ninguém tem. Que bom! Assim nos aproximamos por nossos diferenças e nos completamos por nossos imperfeições.
Não faça promessas. Identifique necessidades reais de mudança. E busque-as. Ao mesmo tempo, aceite o que deve ser. Nadar contra a maré é sempre mais difícil.
Use seu poder de percepção. Analise menos, sinta mais. Tudo pode ser igual, ou diferente. Então, não complique. Simplesmente viva, grato e feliz. Sem promessas. Sem cobranças. Sem porquês.
Avante. Sempre avante.
O meu pedido para 2017, para hoje, para depois de amanhã... é que eu tenha sempre paz, para poder viver bem e com dignidade. Para conseguir manter uma boa saúde, e poder dedicar minha vida mais a servir do que ser servida por alguém.
Em um mundo tão capitalizado, tudo nos remete ao dinheiro, ao que posso ter, ao que quero comprar, ao que “preciso”. Mas o que de fato a gente precisa senão de PAZ? A paz nos abre os olhos para os caminhos corretos. A paz nos dá a paciência para esperar o momento certo para todas as coisas. A paz nos faz serenos para lidar com as dificuldades do dia a dia, nos dá a tolerância para entender o outro, e aceitar o que não podemos controlar.

A paz de espírito é a nossa verdadeira benção! O resto, é consequência.  

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Família, família...

O que é a família para você? Uma base de apoio emocional, espiritual, financeiro? Um grupo de pessoas que possuem o mesmo “sangue”? Um grupo de amigos próximos? Um ou dois entes queridos?
Em tempos modernos a visão da “tal família tradicional” está cada vez mais escassa.
E isso não é necessariamente algo ruim. Que adianta ter a foto padrão do comercial de margarina se de fato não existe amor, respeito, convívio real?

Antigamente as fotos de família eram compostas pelos avós, um ou outro bisavô, tios primos, filhos, netos. Muitos filhos, e mais netos ainda.
À medida que a tecnologia de impressões digitais foi se modernizando, quanto melhor a qualidade do papel e da imagem das fotos, quando impressas, menor a quantidade de pessoas que as compõem. As famílias, por motivos diversos, crises econômicas, violência, desejo, informação... foram diminuindo de tamanho. Já não se faz filhos com a rapidez e o volume de antigamente. Casar então, fato cada dia mais raro.

Afinal, como se constituem as famílias atuais? Um homem, uma mulher, um ou dois filhos, um casal de avós juntos, outro casal já separado talvez. Dois homens, um filho adotivo. Duas mulheres e três cachorros. Uma pessoa solteira com três gatos e uma... calopsita...enfim. O modelo, que de padrão já não tem mais nada, está cada vez mais diverso, mais complexo, e até um pouco confuso as vezes de se entender. Os “nossos”deram espaço para os “meus e os seus”, que também viram “nossos”. Ou o meu, que compartilho guarda com você. Ou, ou, ou…

Na real, estes esteriótipos no fundo são mera formalidade, protocolo, e normalmente não dizem muita coisa. Porque de nada adianta você ter parentesco, ou contrair matrimônio, “contrato por tempo de serviço”, “empréstimos por uso e desfrute”, ou... brincadeiras a parte, de nada adianta tudo isso, ou qualquer coisa dessas, se não existir pelo menos dois sentimentos fundamentais: amor e respeito.

É isso. Família são as pessoas que a gente ama e respeita. São aquelas pessoas que você sabe que estarão ali, aconteça o que acontecer. São as pessoas com quem você pode ser você mesmo.
Mas para que isso aconteça, primeiramente, é preciso querer. Não basta ter decedência no sangue. Se não existir amor e parceria, e vontade de estar junto, um parente muitas vezes vira um estranho. Triste. Muito triste realidade.

É incrível como muitas vezes a gente encontra pessoas na vida com quem nos identificamos e amamos e que se parecem mais com a gente do que uma pessoa que tem o nosso sangue. É... essas são as peças do destino, que nos une através do amor, e do tal respeito, que nos faz identificar quem verdadeiramente é a nossa família.

Então... esse negócio de sangue, parente, não quer dizer nada? Posso simplesmente nascer em qualquer lugar e definir quem de fato fará parte da minha vida, ignorando os caminhos divinos e inexplicáveis que me fizeram parte daquele grupo que tem a cara, o nariz, os olhos, o jeito de andar igual ao meu? Será mesmo possível vivermos livres e felizes ignorando nossas origens, a descendência que está no nosso sangue? Que conta a nossa história, que define de alguma maneira quem nós somos?

Não acredito. Porque um parente, por mais que algumas vezes a afinidade não seja nata, é uma pessoa que foi designada por Deus para fazer parte da sua vida. Não é aceitar qualquer coisa, servir de forma impensada e até cruel (é, porque tem parente que também abusa !) mas essa pessoa, ou essas pessoas que vieram como seus parentes, queira ou não, vieram para fazer parte de você, te ensinar a amar, a tolerar as diferenças, a ter paciência, a perdoar. Talvez boa parte dos problemas da sociedade hoje seja por isso. Mais fácil é “escolher a família” que me cai bem, que não me traz dor de cabeça, que eu vejo a hora que quero, e que amo porque “se parece” comigo.
Não será esta visão um pouco prepotente demais? Afinal, será que você é tão bom e tão perfeito que se algum parente não se encaixa à sua maneira de ser o problema está sempre nele, nunca em você? Será? Será? Será... Até onde vai a sua responsabilidade nesta “falta de afinidade”que desune? Vale a pena refletir.

Difícil é aprender a lidar com as diferenças de opinião. Difícil é amar seu próximo, que nesse caso, tem o mesmo sangue que você. Falta tolerância nas famílias. Falta tolerância na sociedade. Será por acaso?

Ame, respeite, crie as novas famílias que quiser e puder na vida. Faz bem estarmos cercados de amor. Mas não tente tirar de dentro de você quem verdadeiramente é.
Você pode buscar muitos caminhos, mas o único que te fará completo para viver em paz, é aceitar as suas origens, reconhecer suas debilidades, as debilidades dos outros, e evoluir.
Toda vez que se sentir um estranho no ninho e em função das dificuldades quiser buscar um outro modelo “mais ideal”, se lembre disso. Você até pode tentar “sair” da sua família de sangue, mas essa família, de fato, nunca sairá de você.


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

EU ME AMO!

Aí você confirma o que sempre soube: no fundo o que importa mesmo é entre você e Deus.

As pessoas têm o hábito de julgar a capacidade do outro, o talento, a falta dele. Têm o hábito de criticar o corpo alheio, a beleza, ou a falta dela. A inteligência, a ignorância, a burrice, o exibicionismo, a timidez. Tudo se repara, “no outro”.

Se você faz, é porque faz. Se não faz, deveria ter feito. Será que a maioria dessas pessoas têm reais condições para avaliar de forma tão cruel assim o seu próximo?
Vejo justamente o contrário. O que julga a falta de beleza do outro, é três vezes mais feio. O que fala da burrice da outra, é mais ignorante que ela. O que critica a loira gostosa e a chama de superficial, mal sabe escrever. Ou seja... estou louca ou falta critério?

É, porque, por mais que seja o cúmulo do absurdo este tipo de comportamento, aquele que aponta o dedo, deve, no mínimo, ser melhor. E não o é. Porquê? Porque não lhe falta só a beleza, ou corpo, ou capacidade, ou o que seja. Lhe falta amor, compaixão, auto-avaliação. Lhe falta tolerância, com problemas que ele mesmo apresenta. Por isso a sociedade está como está.

Quem faz a sociedade somos nós. Nós somos a sociedade. Se ela tem valores deturpados é porque grande parte de nós também os tem, só que manifestamos no outro.
Você não pode manifestar sua insatisfação no outro, e quando receber o troco se julgar injustiçado. Você contribuiu para isso.

Por isso cada dia mais tenho a convicção de que as opiniões alheias, comentários que não agregam, a percepção equivocada que o outro tenha sobre você, é problema do outro, não seu! Você sabe quem você é, você conhece sua história, suas origens, os porquês de cada ferida. Não permita que uma pessoa que mal te conheça dite verdades sobre a sua vida, que ela não domina nem na dela.

Pessoas bem resolvidas, felizes, amadas, não perdem tempo criticando nem observando a vida do outro. As pessoas que não têm a decência de olhar para o próprio umbigo, reconhecer a suas debilidades e se tratar, não merecem o seu sofrimento, a sua mágoa, a sua dor.

No fundo, é sempre entre você e Deus. Ele te reconhece, te fortalece, te levanta. Ele sabe o valor de cada lágrima derramada, de cada esforço dispensado, de cada conquista. Ainda que o mundo não te compreenda, não te aceite, não te valorize, você não pode desistir de você.

Se a gente recebe aquilo que oferece, seja amor, seja compaixão, seja vida. E receba de volta o que você semeou. E tenha a consciência tranquila se não colher os frutos esperados, porque muitas vezes a culpa não é sua. Nem todo mundo está preparado para oferecer amor. Mas não desista, porque no fundo, você não precisa ser amado pelo outro. Você precisa é ser amado por “você mesmo”!








segunda-feira, 25 de abril de 2016

A alma fitness!


A variedade de dietas que existem hoje em dia é tão diversa que por vezes iniciamos a semana fazendo uma, e concluímos seguindo outra.
Chegou-se em uma era em que de tanto se saber o que faz mal, perdemos a capacidade de entender o que faz bem!
Parece louco isso, mas é a mais pura verdade. “Não pode comer ovo que dá colesterol.” “Pode comer ovo que faz bem”. “Não coma glúten porque engorda.” “Não deixe de comer glúten para não desenvolver alergia.” “Comer carboidrato à noite faz ganhar peso.” “Coma carboidrato à noite se for treinar pela manhã que te dá energia.” AAAAAAHHHHH!!! Por fim, o que fazemos?
Ando em uma “vibe” (está na moda essa palavra rsrs) de entrar em conexão entre a minha mente, minha alma e meu corpo! E sério, dá muito certo!
Sabe aquela máxima de mente sã corpo são?
Isso nada mais quer dizer que, importante não é só o alimento que colocamos para dentro, mas como fazemos, porque fazemos, como reagimos.
Na verdade percebo que a sociedade está ficando obesa, na alma. O corpo é apenas uma consequência da falta de paz, falta de fé, falta de amor.
Se parássemos de nos preocupar tanto com nosso corpo, e passássemos a nos preocupar mais com o nosso estado de espírito, veríamos que tudo entraria em harmonia.
Que adianta você não comer glúten, ou lactose, ou carboidrato, ou sei lá o que, e você engolir sapos, espalhar mediocridade, semear a discórdia? Que adianta a tapioca se você perdeu o mel das suas palavras? Isso é saúde?
A dieta que a sociedade precisa é a dieta da alma! Limpe sua mente, descarregue as emoções negativas, se liberte dos preconceitos, da pobreza de espírito, da falta de caridade. NÃO IMPORTA A VIDA DO OUTRO. Concentre-se na sua. Quando você usa o seu tempo observando as outras pessoas, você perde tempo de cuidar de você mesmo.
Tire o peso das suas costas, resolva as relações mal curadas, se afaste das pessoas que te fazem mal, elimine a mágoa, o rancor. Não se preocupe tanto em ser bom sempre e o bastante. Você não é o salvador da pátria e não vai conseguir cumprir essa missão. Então, aceite que você é humano, que tem limites, restrições, dificuldades. E aprenda a lidar com isso. Saiba dizer não sem se culpar. Ninguém é igual a ninguém, e isso é maravilhoso. Assim as relações se completam, se enriquecem.
Você somente será uma pessoa bonita, quando sua alma estiver leve o suficiente para se fazer notar.
Não se preocupe tanto com a variedade de coisas que você deve ou não comer. Siga a receita da vovó. Um pouco de tudo com equilíbrio, e de vez em quando um excesso ou outro, não faz mal para ninguém. Um pouco de exercício. E muita alegria de viver.
No final das contas o que diferencia as pessoas é a maneira como elas enxergam a vida.
O mundo está cheio de gente com corpo perfeito e a mente fraca, a alma anêmica, o espírito com sobrepeso. Não temos que ser exemplo de nada, para ninguém. Porque somos todos imperfeitos, e em algum momento da sua vida, isso se fará notar. Então, não perca seu tempo tentando remendar seus defeitos com mechas no cabelo, ou barras de cereais.
Se resolva, se liberte, se conserte, se cure. As pessoas que cativam são as pessoas de verdade. Que amam, se entregam, sofrem, sorriem, choram, vivem. As pessoas que conquistam são as belas de coração, na atitude, na forma de amar. Não chore, não sofra em busca de algo que não vai resolver seus problemas. Seja saudável, e seja feliz. Isso basta.



segunda-feira, 18 de abril de 2016

CURTAS DA DRIKA!

Aquele que pensa ter a verdade absoluta, está na realidade muito longe dela! - cada dia mais certa disso!
O mundo é feito de diferenças e saber compreendê-las, além de sinal de humildade e respeito, é essencial para aquele que diz ter amor no coração. 
As pessoas não precisam ser sempre compreendidas, elas precisam ser amadas!

Drika Flores

www.drikaflores.blogspot.com