sábado, 4 de julho de 2015

Julgamentos que aprisionam

É … aí você comprova que a vida é assim: que as pessoas estão loucas para encontrar um bode expiatório que assuma todas as suas imperfeições. Alguém para quem elas possam apontar os dedos e aliviar suas inquietudes internas … no outro.
Aí você realmente reconhece o covarde, o fraco, o invejoso. Você identifica o mentiroso, o mau caráter, o inseguro. Você percebe que o bom não é tão bom assim até que surja uma situação em que ele realmente deva se posicionar. Você percebe que... estar rodeado de gente, nem sempre quer dizer muita coisa.
Mas que bom. E que bom... de repente surgem pessoas incríveis, que sempre estiveram ali, mas você nem notava. E como elas são grandes, apesar de parecerem pequenas, e como são amáveis e sensíveis. E como uma palavra de afeto pode fazer toda a diferença. De repente você recebe amor de quem não esperava, e mesmo aqueles mais tímidos, com um olhar carinhoso, encontram uma forma de dizer: “eu estou com você!”.
E porquê tudo isso importa? Porquê não jogar o tapete para o alto e dizer: a opinião dos outros não faz a menor diferença na minha vida? No fundo, o que uma pessoa acha de você, não muda em nada o que você realmente é! Fato! Então, o problema deveria ser do outro, não seu!
Mas muitas vezes, mesmo sem querer, importa. Porque ninguém gosta de receber sentimento ruim. É melhor não receber nada. Se não for para oferecer seu amor, não ofereça seu rancor, nem seu julgamento, nem nada que faça mal. Se não for para dar amor, não dê nada. Ponto!
O mundo seria muito melhor, mais justo, mais livre!
Quando você aprisiona o outro, aprisiona você mesmo, em um sentimento que você mesmo criou! Vale a pena?
Já estive em muitos lugares. Uns melhores, outros muito ruins. Já conheci muita gente. Umas lindas de alma, outras que, talvez prefiro nunca mais encontrar. E daí? Não muda nada. Talvez seja prepotência nossa acreditar que podemos controlar o mundo e o sentimento de quem está ao nosso lado. No fundo nossa opinião, não muda em nada aquilo o que realmente é!
Então, não perca tempo olhando para fora. Olhe para dentro. Se ame, se reconheça! E se permita viver feliz!
Se possível, ofereça seu amor. Senão, então não ofereça nada. Melhor assim. Se não puder contribuir para o bem, não contribua para o mal. Porque apesar do seu julgamento não mudar a realidade que existe, o sentimento negativo que se emite, uma hora volta para você. Então, se não puder fazer o bem, não faça nada! E assegure um futuro de dias mais felizes e repletos de paz !