quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O SILÊNCIO CURA!

Existe o momento de falar, e o de calar. É importante se permitir viver o silêncio para amadurecer os pensamentos. A sabedoria não se manifesta no caos. Permita-se calar.
Faz bem para a alma! O silêncio não é falta de amor, mas muitas vezes uma forma de encontrar caminhos que construam esse sentimento de uma maneira muito mais plena e produtiva.


terça-feira, 23 de maio de 2017

Que tipo de pessoa é você?


Quantas vezes você se fez essa pergunta? Ou melhor, alguma vez você já se fez essa pergunta?
O que quero dizer é se você sabe de fato quem você é? Qual o seu propósito de vida? O que te faz feliz?
Tenho observado que na maioria das vezes tem um tipo de comportamento muito comum entre a maioria das pessoas: o vitimismo.
Grande parte da sociedade tem essa característica, se vitimiza o tempo todo, se auto-sabota, acredita ser merecedora daquele sofrimento, porque a vida é assim mesmo e etc etc etc.
Mas também não por coincidência, essas mesmas pessoas não fazem nada de diferente para mudar a sua vida. Se fecham em uma realidade onde falta prosperidade, falta felicidade e, sobra mau humor.
Sabe aquelas pessoas mais ou menos? Mornas. Tanto faz. Sem senso crítico, sem opinião.
Pessoas mornas, levam uma vida morna, se relacionam de maneira morna. Trabalham no que não gostam porque “não tiveram uma oportunidade melhor”, se casam com quem não gosta porque “está ruim dessa forma mas pior ficar sozinho”, e assim por diante.
Pessoas pequenas de espírito, levam uma vida pequena, e fazendo o que a “maioria sempre faz” vai viver da maneira como a “maioria sempre vive”. Pessoas importantes levam para dentro do peito alguma coisa de bom. Pessoas importantes se destacam porque fazem falta, fazem o diferente de maneira positiva.
Fazendo o que todo mundo faz, da maneira que todo está acostumado, você vai continuar sendo uma pessoa mais ou menos, igual a todo mundo.
Para conquistar o novo, é preciso fazer DIFERENTE. É preciso ter OUSADIA. É preciso ter CORAGEM.
Para ser alguém que faça falta, você tem que fazer sua presença VALER A PENA.
É como diz o filósofo, educador, palestrante Mario Sergio Cortella, todos nós vamos morrer um dia, o único jeito de você se manter vivo, é se fizer falta na vida de alguém, se manter vivo na memória de quem ficou; seja na sua casa, no seu trabalho, em uma comunidade que você frequente.
Que tipo de pessoa você é? Se você morresse hoje, alguém sentiria a sua falta?
Se você se senti triste, cansado, abatido, e alguém te oferece uma oportunidade nova você ouve, você analisa, você coloca como uma real possibilidade de vida, um novo caminho a se seguir. Você acredita, você batalha, ou você fecha a porta antes mesmo de ouvir o que as pessoas têm para te dizer, porque você acha que no fundo é tudo a mesma coisa, a crise se instalou no mundo inteiro e não há o que fazer?
Sempre há o que fazer, e não fazer, também é uma opção.
Sempre ouvi dizer que em chinês a palavra crise significa oportunidade. Depende de quem vê, de como vê, e do que você aprende com ela.
A crise serve para nos mostrar que algo não está bom. Que é hora de mudar. Você tem a opção de acreditar que pode ser um agente transformador da sua vida, ou simplesmente não fazer nada. Continuar vivendo uma vida mais ou menos, sem graça, sem perspectiva.
Tudo é uma questão de escolha. Só que não leve a vida sendo uma pessoa mais ou menos querendo receber os mesmos louros de uma pessoa que buscou fazer a diferença. Não existe glória sem esforço. Não existe conquista sem batalha. Não existe vida abundante sem o risco, sem a fé, sem a dedicação.
Afinal, que tipo de pessoa é você?







quarta-feira, 29 de março de 2017

FOI TRABALHANDO EM CASA QUE EU APRENDI...

Foi trabalhando em casa que eu aprendi que ter paciência é melhor do que ter poder... Porque o poder, certamente um dia a gente perde, já a paciência, quanto mais praticamos, mais se desenvolve, e mais benefício nos traz.
Foi trabalhando em casa que aprendi que o que é urgente, na maioria das vezes, poderia esperar até amanhã para ser resolvido. Então, para que correr tanto, e estragar a saúde desnecessariamente?
Foi trabalhando em casa que eu aprendi que tudo que conquistamos na profissão, fora o prazer e a realização pelo trabalho feito, é vaidade. O cargo ocupado, e até a remuneração. Que é melhor receber em amor, porque é "moeda" de troca rara hoje em dia. Vale muito, e ainda preenche a alma. Então, se um dia "formos mandados embora" pelo menos teremos uma saúde melhor...
Foi trabalhando em casa que eu aprendi a não esperar nada de ninguém. Afinal de contas, quem se lembra quem lavou o último copo, ou quantos minutos foram necessários para cozinhar aquele feijãozinho gostoso?  Ao contrário de quando se trabalha fora de casa, todos os dias cobramos os nossos chefes, e nossos colegas sobre algo de "muito bom" que fizemos, e não recebemos "reconhecimento algum". Mas por ser parte de nossas atividades corriqueiras, não deveríamos esperar retorno, afinal de contas, é como lavar uma louça, ou fritar o bife de todo dia, ninguém elogia mesmo quando está muito bom. Mas a gente se conforma, e se esforça do mesmo jeito pra ser cada vez melhor. Por amor, por saúde, por qualquer coisa.
Foi trabalhando em casa que eu aprendi que mulher vaidosa mesmo é a que consegue fazer tudo em casa, cuidar dos filhos, do marido, lavar, passar, limpar banheiro, manipular desinfetante, e no final de semana, ainda estar com uma unha linda e bem feita. E não aquelas que vivem "presas" em um terninho muito bem cortado, com cabelo sempre bem escovado. Essas sim têm problemas, porque escondem outras imperfeições muito mais difíceis de serem resolvidas. Unha feia a gente consegue resolver em 45 minutos, e mais alguns reais. Mas ego inflado, arrogância, egoísmo, egocentrismo, custa muito mais caro... e nem sempre tem conserto.
Foi trabalhando em casa que eu aprendi que bom mesmo é você ter o dinheiro para manter sua família bem estruturada, com boa moradia, transporte, saúde e educação. O resto é vaidade, e insegurança. É, porque para abandonar uma carreira para ficar em casa, "sem fazer nada" tem que ser muito corajosa, desapegada, compreensiva e dedicada. Sinceramente, se eu fosse uma gerente de recursos humanos de uma grande empresa, pensaria duas vezes antes não contratar uma dona de casa "sem experiência". A noção de organização, finanças, funcionalidade, desenvolvimento e aperfeiçoamento que se adquire "trabalhando em casa", muitas vezes, não conseguimos aprender em uma vida inteira de "dedicação profissional" a uma "carreira bem sucedida".
Foi trabalhando em casa que eu aprendi que no final das contas, nem tudo que reluz é ouro. E que o que está por vir, nem sempre é melhor do que tudo aquilo que já temos.
Então mais vale não nos compararmos a ninguém, vivermos da maneira que nos realiza e nos faz feliz. E aceitarmos as situações que a vida nos entrega. Porque foi trabalhando em casa que eu aprendi, o que eu sempre achei que aprenderia, trabalhando na rua.
Pense nisso!

OBS: ESSE TEXTO EU HAVIA PUBLICADO EM 2011. VEJAM COMO PERMANECE ATUAL!


terça-feira, 7 de março de 2017

Dia Internacional da Mulher!

E aí, resolveram homenagear todas as mulheres com um dia especial, em demonstração de reconhecimento a todo esforço, dedicação e papel exercido na sociedade...Mulheres fortes, mães e pais de família, provedoras do lar, do amor, pilares da sociedade. Mulheres referência de vida, de conduta, de orientação, de luta, de vitórias. Incontestável merecimento.
Incrível é perceber como ao mesmo tempo dotadas de tantas qualidades, ainda temos tanta dificuldade em lidar com algumas questões comportamentais. Nesse Dia Internacional da Mulher, além de prestar minha homenagem, resolvi abordar o tema sob outra ótica, provocando a reflexão e instigando a mudança de alguns comportamentos.
Muitas vezes, nós mulheres nos queixamos demasiadamente sobre a questão do machismo, de acordo com nossa conveniência, e de fato nem sempre fazemos efetivamente alguma coisa para mudar. Em dias onde há homens que cuidam da casa e mulheres que sustentam a família, casamento homossexual, transsexuais, qualquer tipo de comparação entre os gêneros perde até o sentido.
Esses dias andei pensando: nosso papel de mulher é sim muitas vezes ingrato, mas outras tantas é tão especial. Claro que há a tão mencionada desigualdade profissional, de salários e etc., o estigma de ser sexo frágil... As exigências de um padrão de beleza, de um comportamento “adequado” perante a sociedade. A dificuldade de ascensão em algumas profissões mais brutas, e a tendência a sempre nos conduzirem ao caminho do “feminino”, e do fútil talvez.
Mas em contra partida há a reverência a maternidade, ao sexto sentido, ao fator de sermos multidisciplinares, enfim.
Então te pergunto porque acirrar a polêmica sobre o machismo e não fazer efetivamente algo para mudar? É, porque quem ainda na maioria das vezes é a principal pessoa do vínculo familiar responsável pela criação dos filhos? A MULHER. Quem é umas das primeiras pessoas a criticar a namorada desleixada e gorda que não está a altura do seu filho lindo, elegante, perfeito? A MULHER. Quem é a primeira a torcer o nariz para a amiga da sua filha que anda com saia curta demais “provocando” a reação descontrolada dos homens da família? A MULHER. Quem muitas vezes critica a filha da vizinha que vive na balada falando para as amigas que com esse comportamento livre e vulgar ela não conseguirá arrumar um namorado que a leve a sério? A MULHER. Quem é que justifica a traição do marido da sua amiga com o pensamento: ah, mas ela estava tão fora de forma. A MULHER. Será que essas atitudes não contribuem para disseminar exigências de um padrão de beleza, um comportamento passivo, contaminado de preconceito?
Gente...vamos acordar! Será mesmo que o machismo vem sempre dos homens? Claro que nem todas pensamos assim. Ainda bem. Mas acredito que nós sofremos o reflexo de uma realidade machista que muitas vezes nós ajudamos a criar, sem perceber.
Nesse Dia Internacional da Mulher, assuma sua condição de fêmea, sensível ou não, forte ou não, batalhadora ou não, frágil ou não. Mas se assuma. Sou mulher. Sou responsável pela minha família. Posso colaborar para criar um mundo melhor. Posso seguir a opção sexual que eu quiser, da maneira que quiser, e estou disposta a encarar o mundo por isso. Se posicione, por você. Pelas coisas que te fazem bem. Não importa que isso reflita um comportamento frágil se essa for sua essência. Peça para abrir a porta do carro e pagar a conta, se isso for importante para você. Se não fizer diferença, tudo bem. Mas não se prenda ao que diz e pensa a “sociedade”. Porque se pensar que a sociedade também é você, o ônus e o bônus também estão nas suas mãos.
Seja livre. Comece por você, pela sua casa, pela sua família. Se faça respeitar pelo que representa, não pelo gênero que possui. Use seu corpo para seduzir e ter prazer dentro das suas relações de afeto pessoal, não no trabalho. Crie seus filhos de maneira que eles respeitem as pessoas simplesmente pelo fato de elas existirem, independente do gênero e de seus posicionamentos na vida.
Ensine e aprenda a conviver com as diversidades. Não tente difamar uma mulher bonita só porque você tem inveja. Se ela não tiver valor, a beleza física é o que menos importa. Se cuide, se trate, se ame.
Aproveite esse dia para recordar a importância da sua posição de fêmea, influenciadora de vidas, de destinos, de valores.
E por fim, não compita com os homens. Não existem gêneros melhores nem piores. Existem pessoas, tentando ser felizes, de maneira “complementar”!