quarta-feira, 12 de setembro de 2012

POEMA DO “SINCERICÍDIO”



Não me julgue pelo meu sorriso, pelo meu cabelo, pelo meu rebolar.
Não me julgue pela minha falta de experiência, pelo meu jeito desajeitado de me explicar.
Não me julgue pela minha pouca idade, ou pelo excesso de “alegria” que posso possuir.
No fundo sou menina que tenta se descobrir.
Sei que posso ser errada e até inconveniente.
Mas não faço por vaidade, isto é evidente.
Meu sorriso é verdadeiro, meu abraço muito mais.
Não duvide da minha amizade e de tudo que ela trás.
Não imagine que a minha ausência é falta de consideração.
Às vezes tive um problema, não foi falta de atenção.
Não interprete minhas respostas como desaforo ou afronta.
Não sou feita de aço, nem sou bicho em quem se monta.
Sei que somos diferentes, mas podemos conviver,
Respeite meus sentimentos que o amor vai florescer.
Respeito nossas diferenças e até opiniões,
Só não faça das minhas verdades motivo de discussões.
Sei que ás vezes é conturbado esse jeito de amar,
Mas no fundo me sinto amada mesmo quando quer criticar.
Parece louca esta forma torta de demonstrar um sentimento,
Mas também tenho amor forte bem dentro aqui do peito.
Sou simples e verdadeira, carinhosa e leal,
Não me afaste de forma grosseira sem me conhecer afinal.
Não ache que meu nariz empinado e o meu sorriso maroto,
É uma forma leviana de amar, de “dar o troco”.
Sou feliz e vaidosa por vocação não por revolta,
Sou firme porque tenho opinião não porque sou grossa.
Geralmente sou doce e agradável, gentil e até provocante,
Só não pise no meu calo, pode ser “horripilante”!
Mas no fundo é tudo brincadeira, tudo besteira, alucinação!
Preciso mesmo é de carinho, chamego e compaixão.
Abra um espaço no seu peito, e me deixe entrar.
Vou te conquistar de um jeito que você vai até gostar...