Final de
ano... Época de festa, comemoração, reunião em família... Período de
auto-avaliação, reencontro, promessas para o novo tempo...
Nesta fase
do ano, de uma maneira geral, as pessoas ficam mais sensíveis, mais generosas,
mais... Mais! Os sentimentos são maximizados e a necessidade de compartilhá-los
com a família, os amigos, torna-se ainda maior.
Como não se
emocionar com a beleza das luzes coloridas, com os enfeites natalinos, os
corais bem ensaiados das crianças carentes da comunidade? Como não reparar na
beleza das árvores de Natal cuidadosamente montadas com dias de antecedência,
no olhar doce do Papai Noel, que multiplica-se de maneira extraordinária a cada
esquina? As músicas temáticas, os CDs do Roberto Carlos, os panetones, as
caixas de bombons finos, o pernil e etc, etc, etc.
Sem dúvida,
o mundo se torna mais mágico, mais bonito, mais encantador. Redescobri-se o
prazer pela vida, pelo sorriso, pelas mais diversas emoções.
Ao mesmo
tempo, é curioso como “repentinamente” muitos redescobrem sua “religiosidade”,
sua “preocupação pelo próximo”. Que não precisa ser o menino de rua pode ser a
própria mãe, um irmão, o porteiro enfim...
Bom seria se
este “espírito natalino”, essa “vontade de ser melhor”, “fazer o bem”, fizesse
parte de uma constante na vida das pessoas. Afinal de contas, um ano é tempo
demais para quem tem fome, para quem não tem onde morar. Um ano é tempo demais
para o pai que espera o telefonema dos filhos, para a criança pobre que não tem
o que vestir, com que brincar.
Bom seria
que o Papai Noel existisse todos os dias espalhando alegria, carinho e
esperança.
Bom seria
que soltássemos fogos de artifício toda vez ao acordarmos como forma de
celebrar a benção por estarmos vivos.
Bom seria
que ao trocarem presentes em amigos secretos, as pessoas permutassem amor
verdadeiro e fraternidade; e não superficialidades que envolvem mais
preocupações com o valor dos presentes recebidos do que com o ato proposto
realmente.
Bom seria
que as pessoas se reunissem por prazer não por obrigação. Que pudessem
reconhecer como é bom ter uma família unida com tantas histórias para contar,
ao invés de ficar reparando quantos pedaços de Chester cada um comeu.
Bom seria
que a fartura das ceias fizesse parte da mesa de todas as casas de bem,
diariamente. Que as pessoas pudessem ajudar-se mutuamente, como se todas as
noites fossem especiais.
Particularmente,
acho encantador todo este universo. Acho mágico sim e emocionante todo este
movimento de festas de final de ano. Não importa muito as diferenças: se por
influência religiosa para uns, comercial para outros, o importante mesmo é aproveitarmos
estes momentos para manifestar os bons sentimentos que existem e que às vezes,
devido à correria cotidiana ficam escondidos, apagados e acumulam-se dentro dos
nossos corações. Demonstrar amor nunca é demais!
Mas bom
mesmo seria que não esperássemos a noite natalina para manifestá-lo. E não
resolvêssemos nos corrigir apenas a partir da virada de cada novo ano...
Jesus Cristo
morreu, e ressuscitou! Ele continua vivo no coração de todos aqueles que crêem
em seus ensinamentos. Certamente Ele não espera ser lembrado e celebrado apenas
um dia por ano. Certamente Ele gostaria que praticássemos seus ensinamentos
todos os dias, independentemente de religião. Se pensarmos assim todos os dias
podem ser como o Natal!
Ah... Festas
de final de ano... Bom seria se todos os dias fossem assim!
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