sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Festas de final de ano... Bom seria se...


Final de ano... Época de festa, comemoração, reunião em família... Período de auto-avaliação, reencontro, promessas para o novo tempo...
Nesta fase do ano, de uma maneira geral, as pessoas ficam mais sensíveis, mais generosas, mais... Mais! Os sentimentos são maximizados e a necessidade de compartilhá-los com a família, os amigos, torna-se ainda maior.
Como não se emocionar com a beleza das luzes coloridas, com os enfeites natalinos, os corais bem ensaiados das crianças carentes da comunidade? Como não reparar na beleza das árvores de Natal cuidadosamente montadas com dias de antecedência, no olhar doce do Papai Noel, que multiplica-se de maneira extraordinária a cada esquina? As músicas temáticas, os CDs do Roberto Carlos, os panetones, as caixas de bombons finos, o pernil e etc, etc, etc.
Sem dúvida, o mundo se torna mais mágico, mais bonito, mais encantador. Redescobri-se o prazer pela vida, pelo sorriso, pelas mais diversas emoções.
Ao mesmo tempo, é curioso como “repentinamente” muitos redescobrem sua “religiosidade”, sua “preocupação pelo próximo”. Que não precisa ser o menino de rua pode ser a própria mãe, um irmão, o porteiro enfim...
Bom seria se este “espírito natalino”, essa “vontade de ser melhor”, “fazer o bem”, fizesse parte de uma constante na vida das pessoas. Afinal de contas, um ano é tempo demais para quem tem fome, para quem não tem onde morar. Um ano é tempo demais para o pai que espera o telefonema dos filhos, para a criança pobre que não tem o que vestir, com que brincar.
Bom seria que o Papai Noel existisse todos os dias espalhando alegria, carinho e esperança.
Bom seria que soltássemos fogos de artifício toda vez ao acordarmos como forma de celebrar a benção por estarmos vivos.
Bom seria que ao trocarem presentes em amigos secretos, as pessoas permutassem amor verdadeiro e fraternidade; e não superficialidades que envolvem mais preocupações com o valor dos presentes recebidos do que com o ato proposto realmente.
Bom seria que as pessoas se reunissem por prazer não por obrigação. Que pudessem reconhecer como é bom ter uma família unida com tantas histórias para contar, ao invés de ficar reparando quantos pedaços de Chester cada um comeu.
Bom seria que a fartura das ceias fizesse parte da mesa de todas as casas de bem, diariamente. Que as pessoas pudessem ajudar-se mutuamente, como se todas as noites fossem especiais.
Particularmente, acho encantador todo este universo. Acho mágico sim e emocionante todo este movimento de festas de final de ano. Não importa muito as diferenças: se por influência religiosa para uns, comercial para outros, o importante mesmo é aproveitarmos estes momentos para manifestar os bons sentimentos que existem e que às vezes, devido à correria cotidiana ficam escondidos, apagados e acumulam-se dentro dos nossos corações. Demonstrar amor nunca é demais!
Mas bom mesmo seria que não esperássemos a noite natalina para manifestá-lo. E não resolvêssemos nos corrigir apenas a partir da virada de cada novo ano...
Jesus Cristo morreu, e ressuscitou! Ele continua vivo no coração de todos aqueles que crêem em seus ensinamentos. Certamente Ele não espera ser lembrado e celebrado apenas um dia por ano. Certamente Ele gostaria que praticássemos seus ensinamentos todos os dias, independentemente de religião. Se pensarmos assim todos os dias podem ser como o Natal!
Ah... Festas de final de ano... Bom seria se todos os dias fossem assim!

 

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