domingo, 21 de novembro de 2010

PORQUE TEMOS QUE SER TODOS IGUAIS?

Adoro aquela música que o Ney Matogrosso canta: “ ...se eles são bonitos, sou Alan Delon, se eles têm três carros, eu posso voar, mais louco é quem me diz, e não é feliz, não é feliz! Eu juro que é melhor, não ser um normal...” algo assim.
Desde pequena ouço regras que temos que seguir se quisermos nos destacar ou pelo menos, nos relacionar bem dentro de uma sociedade. E quanto mais eu cresço, e mais aprendo, e mais vejo,  as pessoas realmente dignas de admiração, que de alguma forma se destacaram positivamente, ou que simplesmente, foram felizes, fugiram, em algum aspecto, do tal padrão normal de comportamento!
Que chatice ser igual, ser normal, água com açúcar. ““Muito melhor é ser “Coca-cola”, “ Uísque com guaraná”, “ Caipirinha de cajá”, ou mesmo um belo “suco de laranja”, ou um “ pote de açaí com banana” , um pouco mais naturais, mas não menos saborosos, ou necessários, para o bem estar, do corpo, ou da alma.
Muitas pessoas passa grande parte de suas vidas, tentando encontrar fórmulas que as levem ao sucesso, a riqueza, ao poder. E até, à  felicidade, em segundo plano.
Pra mim, não. Felicidade está em primeiro lugar. Como é bom mascar um chiclete e fazer aquela bola enorme no meio de uma reunião chata, ou mesmo colocar chinelos durante o expediente de trabalho, aliviando a dor terrível, que somente nós mulheres, ou transformistas em dia de show, sabemos como dói  usar aqueles sapatos altos, que nos deixam lindas e sensuais, mas inquietas e por vezes, irritadas, em permanecer o todo tempo em equilíbrio naquelas  minúsculas plataformas de geometria a questionar...
É, infelizmente nem tudo que desejamos podemos fazer, sem que para tal, não despertemos a dúvida sobre nossa competência, seriedade ou comprometimento. Sendo assim, nos deixamos levar pelo que necessita a sociedade, que no fim, também sou eu , e você, e com os anos, perdemos a autenticidade, a emoção com o inesperado, o prazer, o tesão ( sem duplo sentido, ou com ele...), de vibrar,curtir, abraçar o chefe ante uma conquista sem se preocupar se é politicamente correto.
Aliás, o que époliticamente correto? Sinceramente, não me importa tanto mais o que a tal “sociedade”  (que sou eu, e é você) vai dizer. No fundo, o que me importa mesmo é ser feliz. Porque sendo feliz, vou ser  capaz, produtiva e com diferencial, a me destacar no mercado. E depois que eu for famosa, e rica e poderosa, ninguém mais vai discutir, se o que faço está dentro ou não dos padrões, porque a regra, serei eu mesma...
Estou certa ou errada?
Seja feliz!! E muito louco!!!!!!!!!!!!!!!!

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